12 de setembro de 2008

Miss Tanatos


O anil da vulva se misturou a um desencanto desencadeando prantos e piernas para el aire
O caráter profilático da tua boceta, leve, carcomido, sobrevoa aquela laguna Plena de cancerianas pênias cavalgadas por caranguejos e outros signos tortos
Sem simbolismos ou representações nossos mamilos pulsavam diretos e vivos;
na transmissão impalpável de uma morte que nos parecia concreta
A cada frasco quebrado o transvasamento de nossos corações de plástico
Das ondulações liquidas do Triton vulgaris sentimos um flato de totalidade invisível
A rocha estrangulada pela lagrima do caracol fuzilado espera invejosamente pelos escombros de Sisífo.
Miss Tanatos se apercebe da lisura do falo no precipício
E convida três crianças para flertar na balada com absinto
Pasmada, soturna, coroa, Miss Tanatos recheia, na lagoa,
porra com desatino

Por IcaroReverso & Romiéri

Um comentário:

Davi Araújo disse...

Evoé, simbiontes!

Putaqueparizantes estes bem-me-queres de berisberis a mal gamados de hibridismos brisados, brisantes.
Abismos aos montes...

Abreijos textuais
Aleph Davis