21 de outubro de 2008

dia logo se es vai

Digo.

As pernas cruzadas, os dedos cruzados, os cruzados novos não trocados ante a nova moeda. A cruz e a espada da crueldade infantil. O cru; assim e assado. Um cruzador de canhões cânones do sacrilégio, cruzando o Tietê em dia de chuva, dia de enchente, dia de transitar São Paulo. A encruzilhada é o pretexto da esquiva.

Responde.

Entrecortado pelo formigar da perna, dos dedos da mão esquerda, da nota suja de dois reais. O crucifixo do sufixo aposto do oposto. O frito, cuspido e escarrado. O Cruzeiro do Sul guia a nossa senhora comprada à bala, boiando no rio em janeiro, em noite seca, noite de vomitar o engarrafado. Mas que sacro.